adorei! eu já me mudei umas 7 vezes e passei por esse processo dolorido que você escreveu. hoje eu tenho a menor biblioteca de todas. porém, em março comprei 14 livros com a desculpa de que tenho a menor biblioteca de todas kkkkkk Pra completar, assim que decidi pegar alguns de volta na casa da minha mãe, ela não deixou porque a depender da organização da sala e da decoração, ela usa meus livros lá. Anna Karenina, Flaubert, Sthendal, Os Dostô todos, Os Lusíadas. Outro dia sumiu meu Proust de casa. Achei lá, no centro da mesa junto com um Alice no país da Maravilhas! Adorei a categoria enfeites de estante!
Meu deus do céu, que coisa maravilhosa. Mas é isso. É triste, é desesperador, a grana vai obrigando a gente a criar saídas e invenções e os livros ganham pernas. É horrível. Mas eles respiram e se deslocam por locais improváveis. O roteirista que habita em mim adora, é quase uma relação não-monogâmica com os livros
Para uma viciada em ir/estar/ter/conhecer bibliotecas esse foi um dos melhores passeios que já tive. Que maravilha de texto Élvio! Ainda chocada com a foto da filha de Oyá sorridente e abraçadinha contigo. Ícone. Compartilho dos mesmos perrengues, minha última mudança da série "Tieta de volta pra sua terra" me fez deixar uma prateleira recheada no quartinho do apto da minha sogra em Fortaleza. A separação já tem dois anos. Essa semana ela alugou o apto e me mandou mensagem dizendo que encaixotou a galera (os livros) junto com as louças de sobremesa que ela me deu. Desde então, sigo ansiosa desejando a chegada dessas caixas que até dezembro devem voltar a morar aqui comigo, mas já pensando na logística das próximas mudanças rsrs. Adorei o livro encantado, tinha que ser coisa de Exu. Obrigada por essa maravilha de texto. Um xero
Rafa, a tristeza dos livros distantes, do dinheiro que impossibilita esse deslocamento, né? Fora higienização dos lindos, camaradagem com amigos/familiares e mais uma imposição de grana - alugar o quarto, soterrar os livros.
A gente vai escrevendo pra reencantar e desenterrar nossos livros. Só Exu fica por aí, rodando onde quer.
Tô lendo seu texto e encaixotando meus livros para mais uma mudança. Parece que não tem caixa que dê conta. E toda vez penso que é muito livro e que tá na hora de desapegar de alguns, mas na prática a mudança seguinte sempre tem mais livros haha.
Você consegue transformar o caos logístico de uma mudança em um ensaio afetivo sobre memória, pertencimento e literatura — tudo com uma ironia que beira o melancólico e dá gosto de rir.
A imagem do Dante beijado e do Pessoa tristonho me acompanhou por bons minutos depois da leitura.
E a piranha empalhada com nome escrito de corretivo foi a cereja nesse bolo tragicômico.
Leonardo, obrigado pela leitura e pelos comentários. Compartilhei uma angústia que sabia ser coletiva, de algum modo.
Dante e Pessoa estava me encarando em sacolas no chão: os livros que vieram ainda nao podem ser guardados porque estou me recuperando de uma cirurgia e é um pouco melancólico mesmo vê-los no exílio.
Delícia de news. Me identifico muito, agora vivendo com uma biblioteca fraturada entre dois países, me sentindo incompleta sem acesso aos bens mais preciosos da nossa vidinha... p.s. queremos fotos das estantes
adorei! eu já me mudei umas 7 vezes e passei por esse processo dolorido que você escreveu. hoje eu tenho a menor biblioteca de todas. porém, em março comprei 14 livros com a desculpa de que tenho a menor biblioteca de todas kkkkkk Pra completar, assim que decidi pegar alguns de volta na casa da minha mãe, ela não deixou porque a depender da organização da sala e da decoração, ela usa meus livros lá. Anna Karenina, Flaubert, Sthendal, Os Dostô todos, Os Lusíadas. Outro dia sumiu meu Proust de casa. Achei lá, no centro da mesa junto com um Alice no país da Maravilhas! Adorei a categoria enfeites de estante!
Meu deus do céu, que coisa maravilhosa. Mas é isso. É triste, é desesperador, a grana vai obrigando a gente a criar saídas e invenções e os livros ganham pernas. É horrível. Mas eles respiram e se deslocam por locais improváveis. O roteirista que habita em mim adora, é quase uma relação não-monogâmica com os livros
finalmente li e morri de rir e de me identificar. fui grande leitora da Agatha, nessa e em outras edições. je t'aime <3
Je t'aime & os livro
Para uma viciada em ir/estar/ter/conhecer bibliotecas esse foi um dos melhores passeios que já tive. Que maravilha de texto Élvio! Ainda chocada com a foto da filha de Oyá sorridente e abraçadinha contigo. Ícone. Compartilho dos mesmos perrengues, minha última mudança da série "Tieta de volta pra sua terra" me fez deixar uma prateleira recheada no quartinho do apto da minha sogra em Fortaleza. A separação já tem dois anos. Essa semana ela alugou o apto e me mandou mensagem dizendo que encaixotou a galera (os livros) junto com as louças de sobremesa que ela me deu. Desde então, sigo ansiosa desejando a chegada dessas caixas que até dezembro devem voltar a morar aqui comigo, mas já pensando na logística das próximas mudanças rsrs. Adorei o livro encantado, tinha que ser coisa de Exu. Obrigada por essa maravilha de texto. Um xero
Rafa, a tristeza dos livros distantes, do dinheiro que impossibilita esse deslocamento, né? Fora higienização dos lindos, camaradagem com amigos/familiares e mais uma imposição de grana - alugar o quarto, soterrar os livros.
A gente vai escrevendo pra reencantar e desenterrar nossos livros. Só Exu fica por aí, rodando onde quer.
Xero!
Tô lendo seu texto e encaixotando meus livros para mais uma mudança. Parece que não tem caixa que dê conta. E toda vez penso que é muito livro e que tá na hora de desapegar de alguns, mas na prática a mudança seguinte sempre tem mais livros haha.
Coragem na mudança! É isso mesmo, na mudança seguinte, brotarão mais livros [e precisaremos de mais caixas]
Élvio, que texto delicioso de ler.
Você consegue transformar o caos logístico de uma mudança em um ensaio afetivo sobre memória, pertencimento e literatura — tudo com uma ironia que beira o melancólico e dá gosto de rir.
A imagem do Dante beijado e do Pessoa tristonho me acompanhou por bons minutos depois da leitura.
E a piranha empalhada com nome escrito de corretivo foi a cereja nesse bolo tragicômico.
Leonardo, obrigado pela leitura e pelos comentários. Compartilhei uma angústia que sabia ser coletiva, de algum modo.
Dante e Pessoa estava me encarando em sacolas no chão: os livros que vieram ainda nao podem ser guardados porque estou me recuperando de uma cirurgia e é um pouco melancólico mesmo vê-los no exílio.
A piranha é pra devorar a melancolia hehehe
Delícia de news. Me identifico muito, agora vivendo com uma biblioteca fraturada entre dois países, me sentindo incompleta sem acesso aos bens mais preciosos da nossa vidinha... p.s. queremos fotos das estantes